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sábado, 15 de março de 2014

Batman Returns

      Super Nintendo, e a Konami a lado, se destacaram. Um beat'em up daqueles que eram o ápice nos anos noventa. Era difícil resistir e retratar Batman a passear pelas cidades de Gotham City esmagando palhaços e pinguins, dirigindo o Batmóvel e situações reais do filme.
      Possivelmente, a característica mais importante deste Batman é a configuração e o trabalho feito para torná-la mais fiel à adaptação para o cinema. Todos os inimigos são tomados a partir do filme e os cenários apresentam uma estrutura semelhante. Destaque para o enorme tamanho de ambos Batman e inimigos, mais parecido com Final Fight no estilo Capcom.
      O jogo segue a estrutura clássica de sua espécie. Um personagem que tem que passar por nível após nível cheio de inimigos até que finalmente encontra um chefe final no final de cada etapa. Só que desta vez Batman tem que liquidar palhaços e motociclistas que ficam no seu caminho. Além de socos e chutes, o Cavaleiro das Trevas poderia usar sua capa para atacar todos os inimigos por perto.
      A cereja no topo do bolo foi colocar a fase de controle, no qual o Batmóvel que nós dirigimos ao redor da cidade, com motociclistas. E, claro, tudo jogado em segundo plano enquanto a excelente trilha sonora de Danny Elfman (compositor fetiche de Tim Burton), composta para o filme tem excelente réplica no jogo. O título também tinha alguns detalhes que o fizeram se destacar de outros jogos de seu gênero. Por exemplo, foi possível travar dois inimigos de uma só vez e para esmagar as suas cabeças. Foi também possível dirigir os adversários aparentemente elementos de fundo, tais como vitrines, e quebrá-los.
      Batman Returns não foi um dos grandes expoentes do beat'em up nos anos 90, mas certamente foi uma adaptação acima da média, foi muito bem feito e destacou sua grande perspectiva. Ele não inventou nada, mas era muito divertido e tinha sido feito com bom gosto, além de ser a réplica do filme.

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