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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

STREET FIGHTER ALPHA 2


Fabricante: Capcom

Gênero: Luta
Ano de lançamento: 1996
Em 1996, pleno auge de Playstation e Saturn e início de Nintendo 64, a Capcom ousa e porta um de seus maiores hits para o Super Nintendo. Lançado originariamente para a placa CPS2 de arcades da Capcom em 27/02/1996, Street Fighter Alpha 2 recebeu o único port para 16 bits ao ser adaptado ao Super Nintendo.
A versão SNes apresenta abertura fiel á original, mid-bosses, diálogos pré-bout, provocações, tela de versus, tela de vitória, finais (mesmo que reduzidos), e várias poses de vitórias (de 2 a 6 por personagem). Até a super provocação do Dan está presente, assim como o fake hadouken de Ryu e as roladas de Ken, entre outros golpes mais diferenciados. Em relação à versão original, há esperados cortes na quantidade de quadros de animação dos personagens.
Também estão presentes os vários ícones de vitória, que mudam de acordo com o golpe final dado no respectivo round.
Nas opções é permitido escolher o nível de dificuldade, som estéreo ou mono, configurar os controles, definir o tempo limite de cada round, o número máximo de rounds, o nível de dano dos golpes, 3 velocidades de jogo, e habilitar ou não a escolha de defesa automática. Durante as partidas, ao pausar e apertar Select, é possível reconfigurar os controles.
Personagens

Todos os 18 personagens principais da versão arcade estão presentes. Em relação ás outras adaptações caseiras, não estão presentes Evil Ryu, Classic Zangief e Classic Dhalsim. Essas versões Classic são as versões de Street Fighter II Champion Edition, que obviamente não tem defesa aérea nem super combos, mas que apresentam outras regalias que não merecem atenção no momento.

Para compensar, nessa versão está presente a roupa alternativa (clássica) da Chun-li. E Shin Akuma está presente, mas não é controlável.
Todos os personagens tem 4 cores selecionáveis.
Cenários

Há cortes nas animações de elementos dos cenários, mas estão todos os cenários do arcade estão presentes, inclusive o da Austrália, disponível como cenário secreto. Cada personagem tem seu próprio estágio e música. Não está presente o cenário da cachoeira, do Street Fighter Zero 2 Alpha.

Jogabilidade

Todos os elementos estão presentes, como custom combos, alpha counter, defesa aérea, cair de pé, super combos em todos os 3 níveis.

A jogabilidade apresenta atalhos como comandos simplificados / diferenciados. (Ex: o especial Somersault Justice de Charlie pode ser feito mais facilmente se o último comando direcional for cima+trás; soltar um botão tem o mesmo efeito que apertá-lo quando se solta uma magia, o que facilita combos).
Há slowdowns, que alteram moderadamente a jogabilidade em relação ao original. O SNes é famoso por ter jogos convertidos com jogabilidade alterada, e talvez essa conversão seja uma das mais 'comprometidas'.
Sons

O jogo apresenta muitas vozes e efeitos. As músicas são as mesmas do arcade, porém inferiores tanto em relação ao potencial do SNes quanto á versão arcade, mas no geral estão boas, umas muito boas e outras nem tanto.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

SUPER MARIO WORLD

Super Mario World - Uma analise





Super Mario World também conhecido como "Super Mario Bros 4" no Japão  com certeza é um dos jogos mais populares de todos os tempos, isso se deve ao fato do extremo sucesso do console "Super Nintendo" lançado em 1990 e que trouxe "Super Mario World" junto pra demonstrar tudo que o console de 16 bits podia oferecer. 

Mas não foi apenas isto que fez de Super Mario World um jogo tão popular e também de um enorme sucesso, um excelente level design que além de trazer referencias aos jogos anteriores trazia um ar de liberdade não presente nos outros jogos da série, um mapa fantástico e uma trilha sonora aguçada, tudo isto contribuíram para o sucesso do jogo, e o mais engraçado é que Super Mario World é um dos jogos  mais simples do Super Nintendo.

Super Mario World vendeu 30 milhões de cópias, se tornando um dos jogos compostos (vendidos juntamente com o console) mais vendido de todos os tempos, além de ser inspiração pro surgimento de várias franquias como "Donkey Kong Country".


Super Mario World possui um dos melhores "levels designers" de todos os tempos, ao mesmo tempo que as fases lhe proporcionam um certo desafio te dão um ar de liberdade, pois você pode interagir com elementos e power-ups pra driblar a dificuldade, elementos com o botão "P", agora podem ser carregados e apertados aonde você desejar.

O mapa é incrível  é impressionante a criatividade da produtora pra colocar segredos no mapa e fases secretas, o jogo possui 7 mundos, normalmente em um mundo só você encontra diversos tipos de fase, mesmo alguns serem dentro de cavernas e até em uma floresta, uma pena que não há elementos de interação no mapa, mesmo assim isto não atrapalha em nada o jogo.




Há tambem 2 mundos especiais no jogo, que podem ser acessados a qualquer momento. Uma grande novidade de Super Mario World é o fato do jogador poder ir na mesma fase diversas vezes, o que realça o ar de liberdade do jogo, alem disto o jogador pode escolher que caminho seguir, não é obrigado a passar todas as fases e ha várias maneiras de se chegar ao castelo final.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

ULTIMATE MORTAL KOMBAT 3

Ultimate Mortal Kombat 3




Fabricante: Midway
Genero: Luta
Ano de lançamento: 1996

Ultimate Mortal Kombat 3 é o último jogo da série para SNES. Sendo sucessor do Mortal Kombat 3, o jogo que também é conhecido como UMK3, veio com algumas modificações em relação a versão anterior.




A história de UMK3 é a mesma do MK3 só que com algumas modificações: Shao Kahn tem o apoio de Mileena, que ele aparentemente resucitou. Kahn estava mais preocupado com Kitana. Ele envia Reptile e Jade para mata-la. O que foi muito difícil para Jade que considera Kitana sua melhor amiga. Shao Kahn tenta roubar as almas do Netherealm mas fracassa. Fazendo Scorpion fugir do Netherrealm. Sem uma missão desta vez Scorpion entra para o exercito de Shao Kahn.



 

O UMk3 tem todos os personagens da versão anterior com a adição de mais alguns: Jade, Kitana, Scorpion, Smoke e Reptile. O jogo possui muitas novidades em relação as versões anteriores, alguma delas: Agora o jogador poderá espancar o oponente lhe dando um Brutality, Novo Modo de 'Kombat' para dois jogadores, opção para Torneio com a capacidade de até 8 jogadores, a dificuldade Master foi adicionada, o erro do final da Sindel foi alterado, entre muitas outras mudanças que só jogando mesmo para ver.

Ultimate Mortal Kombat 3 Wave Net foi uma rara versão online de Ultimate Mortal Kombat 3. Ela foi testada em Chicago e San Francisco. Essa versão incluía alguns extras. Ela rodava em um sinal digital conectado diretamente com a base da Midway em Chicago.Uma das razões das quais o projeto não foi adotado, foi a raridade e o custo das linhas T1 da época. A conexão por outras vias foi analisada, mas para a época as linhas T1 eram as mais seguras, para proporcionar a conexão do arcade. O jogo não utilizava toda a banda da linha T1.


Prós: Os gráficos, jogabilidade, música. Essa versão do UMK3 é a melhor versão de MK já lançanda. Na minha opnião.

Contras: A versão do Acarde é melhor por ser mais rápida. Entretanto, a versão de SNES foi muito aceita pelos fãs da série.


Considerações finais: O melhor jogo da séria na minha opnião. O jogo vem com muitas novidades em relação aos jogos anteriores. Para muitos fãs da série, MK deixou de ser bom apartir de UMK3...


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

TOP GEAR 1



Bons gráficos, boa jogabilidade, uma trilha sonora de arrasar (se bem que…) e algo imprescindível para um game de corrida: sensação de velocidade. Se valendo de um pequeno truque gráfico para garantir outros detalhes (mas sem perder a qualidade), esse game foi sinônimo de jogo de corrida no SNes. Escolha seu carro pela cor, acenda o turbo e cuidado para não ficar no meio da pista em Top Gear




Sou eu contra a máquina


Lançado em 1992, Top Gear (Top Racer, no Japão) poderia ter sido mais um jogo comum de corrida para SNes, mas os caras da Gremlin Graphics (A Kemko foi a empresa que publicou o jogo) resolveram fazer a diferença, dado o panorama do gênero no inicio da geração SNes. Mas, a principal reclamação dos gamers era a sensação de movimento. Os jogos tinham poucos quadros de animação e os poucos que tinham se resumiam a fazer a pista ir surgindo aos poucos pra dar um ar de mobilidade para o seu carro. Não havia muita interação com o carro e o cenário, salvo poder bater e perder velocidade.


O que Top Gear fez foi colocar mais quadros, colocar mais carros na pista, mais movimentação e claro, mais velocidade. Se F-Zero conseguiu usar muito bem o Mode 7 (já falamos sobre ele na resenha do Super Mario World) e simular um 3D, porque o pessoal de TG não conseguiria gerar um ambiente similar? Só pra se ter uma noção, grandes jogos de corrida como Gran Turismo, Need for Speed e Burnouts, foram produzidos utilizando como base as técnicas de velocidade virtual de Top Gear. Variações de clima (chuva, sol, neve caindo), sensação de passagem de tempo (com uma corrida começando a noite e o sol nascendo no decorrer da mesma), interação com os outros carros (o piloto virtual do seu carro gritava coisas como “you are blind?” e “eat dust, sucker”) e variações na inclinação das pistas (algo inédito, até então).


Para poder colocar os elementos clássicos do jogo, os programadores usaram um pequeno truque: dividir a tela em duas. Pra ficar fácil de você, leitor, entender, dividindo a tela pela metade, você reduz a necessidade de geração de pixels pela metade. Dessa forma, o console não suaria para rodar o seu cartucho, podendo gerar a paisagem, os carros, os efeitos e sons com o máximo de qualidade e sem grandes dificuldades.




Mas e aí, como resolver a parte de cima da tela (já que a de baixo pertence ao seu carro)? A solução foi a seguinte: colocar na tela superior um rival, controlado pelo computador. Além de estar em um campeonato, você ainda podia acompanhar o desempenho do seu adversário direto, podendo assim traçar melhor sua estrategia de corrida.




Quatro carros, várias pistas e a porcaria de um pit-stop


O gamer dispõe de quatro carros para escolher, tendo cada um diferentes características de desempenho, como maior velocidade, maior aceleração e menor consumo de combustível. E por falar em combustível, em algumas pistas, era necessário completar até oito voltas para se termina-la, com o porém de se precisar abastecer de vez em quando ou correr o risco de ver seu carro parar no meio do lance, por falta de gasosa (a animação do seu carro abastecendo é muito bem feita, contrastando com o seu ódio crescente em ver todos os outros competidores ultrapassando você).


Os circuitos eram outro show a parte. Com pistas no Brasil (sim, temos duas no Brasil, Rio de Janeiro e Amazonas, chamada de Rain Forest), EUA, México, Peru, Alemanha e Japão, o jogo trazia características locais de cada cidade, fazendo com que os gamers se divertissem, também, admirando e identificando os detalhes de cada cenário.


São 32 pistas, em oito campeonatos diferentes. O jogador pode competir em três modos diferentes, contando com toda a sua pericia motora em controlar seu carango valendo-se de um botão para acelerar, um para frear e outro para o turbo. E se você fosse casca grossa, ainda podia escolher um cambio manual e passar você mesmo as marchas na raça.




Que musica linda…tocando novamente


A trilha sonora desse game merece um tópico a parte, por ser uma das mais memoráveis do SNes (tanto que a música Bliss, da banda Muse, foi inspirada na faixa título do game). Criada pelo artista Barry Leitch originalmente como trilha sonora da série Lotus Turbo Challenge de computador Amiga, foi remixada para o Top Gear e é um dos pontos mais marcantes do jogo.


O problema é que a danada se repete durante TODO o bendito game. As faixas foram divididas em quatro, uma para cada pista dos campeonatos. Sendo assim, você corre na primeira fase de um campeonato, escuta uma musica. Quando você vai correr na primeira fase do campeonato seguinte, lá está a danada da primeira faixa novamente. E você escutará a safada por oito vezes, no total.


Tá, e daí, fala o jovem apressado. E eu digo, questão de opinião, mas os programadores (e o compositor, principalmente), podiam ter se esforçado mais um pouquinho e composto mais temas para esse jogo mais do que clássico e não deixa-lo com esse ar repetitivo (porque depois do 36º gameplay, você já está de saco cheio de ouvir).





Gimme fuel. Gimme fire. Gimme that which I desire


Top Gear fez um grande sucesso no Japão e no Brasil, mas não teve lá uma boa receptividade no restante do Globo. Mesmo assim, ele teve duas continuações para o SNes (Top Gear 2 e Top Gear 3000, com mais elementos que acabaram por complicar demais o game e acabar com o fator diversão simples, mas competitiva, que ele possuía). Ainda foram produzidos jogos da franquia para N64, Xbox e alguns portáteis como o GBA.


E mais uma vez, se você quer disputar uma corrida cheia de emoção e adrenalina a mil (like a narrador da Sessão da Tarde), assopre a poeira do seu Super Nintendo e se prepare para horas de diversão a fio, seja encarando a CPU, seja encarando um amigo.